domingo, 2 de novembro de 2008

Sopro de Vida...



Neste dia de finados mostramos que sim, ainda estamos vivos.

A Cruz de Malta ainda brilha. Nesse domingo mostramos também que respeito é bom e eu gosto. O Vasco gosta, e hoje fez por merecer. Seria uma leviandade no entanto, não reconhecer a superioridade na maior parte da partida dos tricolores, sobretudo na primeira etapa. Criaram diversas chances ao longo do jogo. Washington fez o favor de não empurrar a criança pra dentro em nenhuma de suas oportunidades.E nós agradecemos ao coração de leão. Outro que vacilou foi Conca, que podia ter feito um gol de placa, ao invés disso resolveu cruzar e desperdiçar a chance do empate. Faltou pensar grande.


Já diz o sábio ditado, "quem não faz leva".

E foi isso que aconteceu. Cedendo mais espaços na etapa final, os contra-ataques Vascaínos cada vez mais se tornavam incisivos. Em um deles, sabe se lá o porque, a autoridade máxima fez vista grossa no penalti clamoroso em cima de Wagner Diniz. Wagner não deixaria por menos. Madson foi lançado pelo excelente Matheus, levou até o bico da área , puxou pra canhota que é a boa, levantou na área, Alex Teixeira dividiu, a bola então sobrou pra Wagner diniz se esticar todo, rolar pro barbante, e explodir em festa a torcida cruzmaltina, que a propósito deu um novo show. 1 a 0 e muitos rostos incrédulos e aliviados puderam ser vistos no bar que acompanhava a partida.


Ô sufoco danado. O Flu vinha com tudo apostando nos cruzamentos e nas corriqueiras falhas da zaga. Em lance bisonho protagonizado por "perdido" Antônio, a bola sobrou pra Ciel bater no canto. Rafael foi Buscar e meu coração por um segundo parou.Apreensão, unhas ruídas, destruídas, pernas bambas. Odvan cabeçeou contra o patrimônio e eu vi ela lá dentro. Mas não foi, graças a Deus. Pinilla entrou na partida e no pouco tempo que teve fez mais do que o nulo Alan kardec em todo o jogo . E as pernas continuariam bambas até Simon erguer os braços e Madson, que merecerá uma estátua caso nos salvemos da degola, dobrar os joelhos e dar glórias aos céus. Vencemos! O improvável deu as cartas no mário filho.

Dizia eu que não acreditava na vitória nesse clássico, pois o time além de estar desfalcado, vinha num momento inferior ao vivido pelo Flu. Mas...dizia eu também, que nem sempre o melhor time vence as partidas. A Cruz de Malta, nosso pendão, simbolo de garra, de luta, de persistência, mais uma vez nos conduziu a vitória. Uma vitória na base da luta e que chega no momento certo. Uma vitória pra dar moral, pra dar gás, sobrevida.
Esperança.


Vamo Vascão, desistir jamais... Só dependemos de nós.


Sábado que vem é dia de colina abarrotada e tem de ser dia de vitória.


O sentimento nunca para!!!!!

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